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Uma grande polêmica tem sido levantada desde semana passada envolvendo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, após os dois bancos terem ameaçado deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Tudo isso começou devido ao apoio à carta em defesa da democracia encabeçada pela Fiesp, com o conteúdo de um manifesto pedindo harmonia entre os Poderes da República. A Febraban é signatária do documento e ambos os bancos, BB e Caixa, discordaram do posicionamento por considerarem político.

De acordo com eles, por ser uma instituição que representa todos os bancos do País, a Febraban deveria se manter isenta. Os dois bancos encaminharam uma nota à Instituição, comunicando a saída caso o manifesto fosse em frente.

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Após serem ouvidos pelo Congresso e firmarem um acordo de consentimento o Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta sexta-feira (3) que desistiu de se desassociar da entidade.

“Após negociações respeitosas entre os membros da Febraban ocorridas nesta semana, e reconhecendo o esforço empreendido por todos na busca pelo diálogo e por soluções mediadas, como é tradição na Febraban, o Banco do Brasil esclarece que não tem intenção de se desassociar da Federação”, diz trecho da nota.

O anúncio acontece após a Febraban também ter reafirmado na noite da véspera seu apoio ao manifesto, respeitando posições contrárias do BB e da Caixa Econômica Federal e se distanciando de movimento liderado pela Fiesp, das indústrias de São Paulo.

Até o momento a Caixa Econômica Federal não respondeu se pretende ou não manter filiação com a entidade.