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Uma pesquisa realizada pelo Bank of America ouviu 224 empresas, com mais de US $ 650 bilhões em ativos, sobre suas posições adquiridas em commodities (petróleo, ouro, prata e madeira).

Eles identificaram que elas continuam sendo o tipo mais popular no mercado financeiro, pois os investidores acreditam que os metais preciosos são a defesa mais eficaz contra a inflação. Para a surpresa de muito, em segundo lugar estão investimento em bitcoin.

O estudo identificou também que a preocupação com o aumento da inflação, uma ‘novidade’ para a economia norte-americana será um fator-chave para o preço do bitcoin. O FED, Banco Central dos EUA aumentou a taxa de juros e previu uma taxa inflacionária de 3.4% em junho, enquanto em março era um ponto percentual menor.

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O material divulgado pelo Bank of America, o maior banco nacional dos EUA, mostra que 72% dos investidores consideram as pressões inflacionárias autuais “transitórias”. Já 63% esperam que o FED comece a indicar uma redução gradual a partir de agosto/setembro. Outros 23% são pessimistas, entendendo que a inflação será permanente e a economia não terá melhoras até os próximos anos.

Avaliando o mercado de Wall Street, os resultados globais estão seis pontos percentuais abaixo dos índices do mês passado.

Todos esses elementos levam os administradores de grandes fundos e esperar uma queda das ações importantes, caso as condições econômicas não mudem rapidamente.

Na última pesquisa do tipo, realizado no início do ano, o Bank of America identificou que 74% dos entrevistados expressavam desconfiança no Bitcoin. O relatório de junho mostra um aumento, com 81% deles acreditando que o bitcoin está em “uma bolha especulativa”.

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Claro, nem todos os investidores institucionais são céticos em relação ao Bitcoin. O CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, afirmou recentemente que, apesar da recente queda de mais de 30% no mercado de criptomoedas, ele não vendeu “um único Satoshi”. O banco Wells Fargo, que também atua no Canadá. já disse que continuará com posições em bitcoin.

Um dos motivos para o aumento da desconfiança dos grandes investidores foi a queda do mercado em maio e o aumento da pressão regulatória sobre criptomoedas desde que Joe Biden assumiu o governo. Contudo, Jason Deane, analista da Quantum Economics, lembra que outro estudo recente concluiu que os gestores de ativos ainda não percebem seu potencial.

Vale lembrar que duas mesas-redondas para 25 diretores de investimentos de fundos de hedge foram recentemente promovidas pelo banco de investimentos Goldman Sachs. Ficou evidenciado que o bitcoin está no final da lista de investimentos preferidos.

Isso é confirmada pela  última Pesquisa de Gestores de Fundos do Bank of America, que mostra como a negociação mais concorrida o “long bitcoin”, ou preços futuros do bitcoin.