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Alguns investidores estão sempre buscando estatísticas sobre criptomoedas, tentando descobrir quais dados podem ajudá-los a conseguir os melhores resultados.

O primeiro semestre do ano foi conturbado, com alguns ativos digitais alcançando máximas históricas para depois despencarem. Na média, contundo, os ganhos com criptografia foram bem superiores às demais opções no mercado “convencional”.

Embora algumas moedas de meme sempre foram consideradas “muito arriscadas”, algumas explodiram em popularidade e preço desde o início do ano. Por exemplo a Dogecoin (DOGE) conseguiu uma valorização muito acima das outras, chegando a 5400%. O problema é que, se for vista como investimento de longo prazo, ela ainda demonstra estar sujeita ao bom humor (e o Twitter) de Elon Musk, Quando o bilionário CEO da Tesla a elogia, ela sobe, quando a critica ou faz piadas, ela cai.Tem sido assim ao longo deste ano.

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Porém, o humor de Elon não é a única preocupação do mercado. Também exercem influência a perseguição da China e as mudanças regulatórias em vários países, que impediram exchanges pequenas e até potências mundiais como a Binance de continuar operando. Isso sem falar nos questionamentos sobre impacto ambiental, que parece ser uma preocupação constante.

Segundo vários levantamentos publicados na primeira semana de julho, o primeiro semestre de 2021 foi um dos mais “agitados” na história da criptografia. O mercado costuma olhar com atenção para os quarters, ou trimestres, para fazer análises e projeções, mas site Messari, que faz monitoramento constante, publicou nesta terça-feira (6) uma avaliação bastante ampla da movimentação nos dois primeiros trimestres, que reproduzimos abaixo. Ele trabalha com a média mensal para fornecer números com base em análises mais sólidas.

Bem, quem está acompanhando os preços desde 1º de janeiro, viu algumas criptomoedas como o bitcoin atingir altas recordes (ATHs). A moeda digital mais famosa passou de US$ 63 mil em 12 de abril, mas vem caindo e oscilando na faixa dos 35 mil dólares desde o final de maio. Dada a sua volatilidade, alguns tokens podem ter subidas ou quedas bruscas em poucas horas e o que parecia lucro ontem converte-se no prejuízo do momento.

É preciso destacar que a maioria dos sites fazem avaliações dos últimas 24 horas, 7 dias, 1 mês e 1 ano. A avaliação aqui é meramente como um marco temporal já que estamos na metade do ano e existe muita expectativa que hajam novas máximas históricas até o final do ao.

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Os investidores mais experientes podem buscar no site da CoinDesk uma estimativa de quanto moedas específicas valorizaram desde 1 de janeiro até 5 de julho, quando esta matéria está sendo escrita.

No universo de 10 mil moedas digitais disponíveis hoje em dia, vamos focar inicialmente nas 10 altcoins com maior em valor de mercado (descontando as stablecoins). Esses são os projetos mais mais indicadores de segurança e históricos conhecidos.  Segundo a CoinDesk, esta é sua valorização no acumulado do ano:

  • Bitcoin + 17,22%
  • Ethereum + 211,84%
  • Cardano + 682.45%
  • Dogecoin + 4.812.84%
  • Binance Coin + 870%
  • Ripple + 198,93%
  • Polkadot + 123,62%
  • Uniswap + 433%
  • Bitcoin Cash + 48,41%
  • Solana + 1925%

O Messari fechou as contar em 30 de junho e destacou 13 criptomoedas, listadas em ordem alfabética. Não se trata de uma lista exaustiva, pois desconsidera a proliferação recente das criptomoedas de meme “baby”, que embora tenham se valorizado mundo possuem menos de 6 meses de existência.

O gráfico da Messari é apenas como referencial de consulta e avalia os ganhos reais mês a mês, oferecendo na última coluna o YTD, ou Year to Date, que podemos traduzir por “acumulado do ano”.

Segundo o site, os ganhos foram:

 Moeda Digital Nome nas Exchanges Acumulado do ano
Dogecoin DOGE + 5.419%
Ethereum Classic ETC + 949%
Decred DCR + 260%
Ripple XRP + 219%
Ethereum ETH +194%
Stellar XLM + 119%
ZCash ZEC + 101%
Bitcoin Cash BCH + 53%
Monero XMR + 42%
Dash DASH + 40%
Bitcoin BTC + 24%
Lite Coin LTC +16%
Bitcoin “Satoshi Vision BSV – 7%