Nesta quarta-feira (4) o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central aumentou a taxa básica de juros da economia brasileira para 5,25% ao ano.

O aumento da taxa pela 4ª vez consecutiva nesse ano reflete na alta inflação que a economia do país vem sofrendo desde o ano passado devido à quebra ocasionada pela Pandemia. E não é atoa que para tomar essa decisão o Banco Central considerou a evolução da variante delta do Corona vírus, que põe em risco a recuperação da economia global.

Desde 2003, essa é considerada a maior alta de uma reunião à outra, sendo que o aumento foi de 1 ponto percentual da taxa, saindo de 4,25% para 5,25% ao ano.

O Copom não descartou ainda a possibilidade de um novo aumento na próxima reunião, que deverá acontecer em 45 dias.

Levando em consideração que a Taxa iniciou o ano em 2%, analistas do mercado financeiro acreditam que até o final de 2021 a Selic poderá chegar aos 7%.

Além da pandemia, outros fatores que têm puxado o aumento da inflação para cima estão os preços da energia elétrica e dos combustíveis.

Os aumento dos juros são usados pelo Banco Central como uma alternativa para tentar controlar a inflação ou tentar estimular a economia, ou seja, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a cair. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.

Neste cenário, este é o pior momento para os brasileiros procurarem por financiamentos ou qualquer tipo de empréstimo bancário, pois a taxa de juros estará extremamente alta.

Já para os investidores mais conservadores esse pode ser o melhor momento para aumentar sua carteira com investimentos em renda fixa, pois, na sua maioria estão atrelados a Taxa Selic, como é o caso do Tesouro Direto.

Para quem quer começar a investir mas tem receio de se arriscar na bolsa de valores, iniciar seus investimentos em renda fixa, um mercado menos volátil e que passa mais segurança pode ser uma boa opção e que poderá gerar bons rendimentos futuros.