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Nesta quinta-feira (9) o Facebook lançou seus primeiros óculos inteligentes dando mais um passo em direção ao seu objetivo de oferecer verdadeiros óculos de realidade aumentada.

Os óculos, que foram criados em parceria com o fabricante do Ray-Ban, permitem que os usuários ouçam música, recebam ligações ou capturem fotos e vídeos curtos e os compartilhem nos serviços do Facebook usando um aplicativo complementar.

O Facebook disse que a linha de óculos, chamada “Ray-Ban Stories”, custaria a partir de US$ 299.

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A gigante da mídia social, que registrou receita de cerca de US$ 86 bilhões em 2020, ganha a maior parte de seu dinheiro com publicidade, mas tem investido pesadamente em realidade virtual e aumentada, desenvolvendo hardware como seus fones de ouvido e trabalhando em tecnologias de pulseira para suportar óculos de realidade aumentada.

O cientista chefe do Facebook disse no ano passado que a empresa estava de cinco a dez anos longe de ser capaz de trazer ao mercado “verdadeiros” óculos AR, que sobreporiam objetos virtuais à visão do usuário do mundo real.

Grandes empresas de tecnologia, incluindo Amazon.com, Alphabet Inc’s, Google, Microsoft Corp, Apple e Snap correram para desenvolver vários produtos de óculos inteligentes, mas as primeiras ofertas, como o Google Glass, mostraram-se difíceis de vender aos consumidores desanimados por preços elevados e problemas de design.

A Snap, que lançou seus óculos inteligentes em 2016, lançou este ano os óculos de RA, mas eles não estão à venda e são oferecidos apenas para criadores de RA. O CEO da Snap, Evan Spiegel, disse em 2019 que esperava que levaria uma década antes que os consumidores adotassem amplamente os óculos inteligentes AR.

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O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou recentemente que a empresa está montando uma equipe para trabalhar na construção do metaverso, um ambiente virtual compartilhado que aposta ser o sucessor da internet móvel.

O Facebook, que tem sido criticado por lidar com dados de usuários, disse na quinta-feira que não acessaria a mídia usada por seus clientes de óculos inteligentes sem o consentimento deles. A empresa também disse que não usaria o conteúdo das fotos ou vídeos capturados com os óculos e armazenados no aplicativo Facebook View para personalizar anúncios. (Fonte: Reuters)