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Nesta quarta-feira (6), dados mostraram que a produção automotiva no Brasil e no México, as duas maiores economias da América Latina, despencou em setembro, arrastada por uma escassez de chips semicondutores em toda a indústria e bloqueios de ferrovias no México.

A produção de automóveis brasileira caiu 21,3% para 173.287 unidades em setembro em relação ao mesmo mês de 2020, quando a indústria estava lutando para retomar a produção de uma paralisação induzida por coronavírus, disse a associação de montadoras brasileiras Anfavea.

No México, a produção de automóveis caiu 33,30% em relação a setembro de 2020 para 208.092 veículos, enquanto as exportações de automóveis caíram 24,18% para 195.294 unidades, mostraram dados da agência nacional de estatísticas INEGI.

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A escassez de chips semicondutores está causando grandes cortes na produção de automóveis em todo o mundo e funcionários da indústria automobilística alertaram que o problema está piorando.

Nas últimas consequências do déficit de chips, a montadora japonesa Nissan disse à Reuters que planeja realizar paralisações temporárias em duas fábricas mexicanas por vários dias em outubro devido aos ajustes necessários para administrar a situação.

As montadoras no Brasil reduziram as projeções de vendas, produção e exportações neste ano, culpando a escassez de peças e uma lenta recuperação econômica.

A Anfavea, que representa montadoras globais como General Motors, Volkswagen e Fiat no Brasil, agora espera que as vendas de automóveis novos no Brasil caiam 1% ou aumentem não mais que 3% este ano. Em julho, a associação previa um crescimento de vendas de 13% a partir de 2020.

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As vendas de veículos no Brasil caíram 10,2% em setembro ante agosto, para 155.075 unidades, segundo a Anfavea. Ainda assim, a produção automotiva no Brasil aumentou 5,6% em setembro ante agosto. (Com informações de Reuters).

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