Nesta quarta-feira (19), a cotação do bitcoin sofreu um novo “tombo”, sendo comercializado abaixo de US$ 40 mil pela primeira vez desde fevereiro.

Segundo a bolsa de criptomoedas Coindesk, o preço mínimo chegou a US$ 30.003. Trata-se de uma queda de aproximadamente 45% em relação à cotação máxima já atingida pelo bitcoin, de US$ 64.829. Contudo, nos últimos 12 meses a valorização da criptomoeda ficou em 27%.

Nos últimos dias, o bitcoin tem vivido a conhecida ‘montanha russa’ de preços. Vários fatores influenciaram a tendências de queda, incluindo as declarações do bilionário Elon Musk e a proibição da China de comercialização.

Utilizando seu Twitter, Musk anunciou semana passada que a Tesla, sua fábrica de carros elétricos, iria suspender as vendas em bitcoin. A alegação é que a mineração da moeda digital possui graves impactos ambientais. Com isso, a cotação caiu cerca de 12%. Nesta segunda (17), voltou a usar o microblog, informando que “A Tesla não vendeu nenhum bitcoin”. Isso fez a cotação subir novamente.

Ao mesmo tempo, o governo chinês proibiu as federações bancárias de comercializarem as criptomoedas, alegando que não são “moedas verdadeiras”,  e geram “especulação”. Curiosamente, o país que prepara a sua própria criptomoeda, o yuan digital.