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Na última semana, a rede do bitcoin (BTC) reduziu a dificuldade de mineração da criptomoeda em 28%. Foi a  maior queda desde sua criação. A mudança fez com que a renda dos mineradores aumentar mais de 50%.

As dificuldades para geração de novas moedas digitais é resultado na queda do número de computadores dedicados à atividade é consequência das proibições na China, que forçou grandes empresas da mineração a fechar as portas. Isso diminu drasticamente a taxa de hash global.

Acredita-se que pelo menos 65% da mineração de bitcoin é feita em território chinês, mas o governo vem criando cada vez mais dificuldades para que deseja trabalhar com criptografia. Com muitas mineradoras de grande porte desligando suas máquinas enquanto faziam a mudança para outros países, como Cazaquistão e Estados Unidos, o processamento dos blocos de dados que mantém ativos o blockchain da criptomoeda ficou mais difícil. Programada para se autorregular, a blockchain atualizou o algoritmo que determina a dificuldade de se minerar um bloco de dados.

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Isso resultou na diminuição do tempo entre a geração de novos blocos e, consequentemente os mineradores que permaneceram ativos começaram a gerar mais moedas e, com isso, aumentaram drasticamente a renda gerada pela atividade.

Concorrência menor

Conforme mostrou a plataforma Blockchain.com, na última sexta-feira (02), a renda diária acumulada pelos mineradores de bitcoin era cerca de US$ 20 milhões um dia antes da blockchain da criptomoeda diminuir a dificuldade de mineração em 28%. Dentro de poucos dias, o valor saltoun a segunda-feira (05). para aproximadamente US$ 31 milhões. Portanto, constata-se um aumento superior a 50%.

No relatório semanal sobre blockchain  da empresa de análise Glassnode, está ocorrendo uma “dinâmica curiosa”. Isso porque, enquanto aproximadamente metade do poder de mineração foi desligado após as medidas de repressão do governo chinês, abrindo caminho para que os outros 50% dos mineradores ganhassem espaço rapidamente, aumentado consideravelmente seus ganhos em poucos dias.

“Embora o protocolo agora emita o mesmo número de moedas que normalmente emitia (…) na atual situação metade da rede dobrou sua receita e a outra metade essencialmente não está produzindo nada”, explica a Glassnode. Acredita-se que a lucratividade dessa atividade voltou para os patamares de quando o bitcoin era negociado entre 55 e 60 mil dólares.

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A previsão é que as coisas voltem ao ritmo normal aos poucos, quando as mineradoras expulsos da China religarem 100% das suas máquinas. A concorrência começará a ressurgir e dentro de algumas semanas o algoritmo do bitcoin se ajustará, voltando a aumentar a dificuldade de mineração.