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O anúncio que algumas das principais mineradoras estão saindo da China, num verdadeiro êxodo criptográfico, mexeu com um mercado e teve alguns efeitos diretos na taxa de hash, que aos poucos está se recuperando.

Avaliando a situação, Mike Novogratz, CEO da Galaxy Digital, fez coro a outros especialistas, enfatizando que esse pode ser “um grande fator positivo para o ecossistema”. Falando com a Bloomberg, enfatizou que apesar da tentativa do governo chinês de banir as criptomoedas em seu território, “o bitcoin ainda existe e sobrevive de várias maneiras”, disse.

As últimas semanas, o mercado de criptomoedas passou por grande instabilidade, com quedas repentinas de preços da maioria dos ativos digitais, com o bitcoin perdendo 65% do seu preço desde a máxima histórica dois meses atrás.

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Para Novogratz, essa turbulência acabou sendo um teste incrivelmente bem-sucedido para o ecossistema de criptomoedas como um todo. “Não tínhamos equipe de proteção contra esse ‘mergulho’. Não tínhamos processos judiciais. O sistema funcionou como deveria. Trata-se de um sistema muito robusto”, assegura.

A convicção do CEO da Galaxy Digital, uma das maiores investidoras no mercado de cripto, é que o bitcoin “abriu seu caminho” como ouro digital. Ele lembra que a humanidade já conhece o ouro há 3.000 anos. “Espero que o bitcoin seja a versão digital do ouro pelos próximos 3.000 anos”, brincou.

Mas a criptomoeda líder não é a única que tem a confiança de Novogratz. “Um dia, o ethereum talvez até seja a maior criptomoeda”. Parece claro para o especialista que ela aponta para o futuro: “a Web 3.0, onde as coisas são construídas em cima dela”. Destacou ainda que há blockchains competindo forte com ela, como Terra e Solana.