A China voltou a atacar as criptomoedas, proibindo instituições financeiras e empresas de pagamento de realizarem negócios envolvendo a transações de criptomoedas. O regime comunista alertou os investidores contra a negociação de criptomoedas, que classifica como especulativa.
Na prática, entidades como bancos não podem oferecer serviços de criptomoeda a seus clientes.
A agência de notícias WU Blockchain publicou nesta terça (18), que “Três associações do Banco Central da China emitiram um documento onde exigem que as instituições não realizem negócios com moedas virtuais, conclamando o público a não usar moedas virtuais e enfatizando que tais transações não são protegidas por lei.”
Os órgãos governamentais mencionado são a Associação Nacional de Financiamento da Internet da China, a Associação Bancária da China e a Associação de Pagamento e Compensação da China.
Para o governo chinês, as moedas digitais não deveriam ser negociadas nem nos mercados financeiros nem na economia real como dinheiro, pois não são “moedas reais”. Embora cerceie as instituições financeiras, o país não proíbe indivíduos de manter criptomoedas em caráter pessoal.
Curiosamente, a China mantém um programa de criptomoeda oficial bem desenvolvido, o Yuan Digital, que muitos consideram com potencial para assumir um papel de destaque no mercado.
Não é a primeira tentativa do governo chinês em banir criptomoedas, mas espera-se alguma reação no mercado, uma vez que boa parte da mineração é feita no gigante asiático. Num primeiro momento após a notícia e o preço do Bitcoin voltou a cair, chegando a US$ 43.000, uma queda de 22% nos últimos sete dias.
Adaptado de Live Mint
