Um investimento cada vez mais procurado principalmente por brasileiros são os ETFs. Isso se dá pela facilidade de adquirir várias ações de grandes empresas em uma única operação.
ETFs, ou Exchange Traded Funds, também conhecidos como fundos de índice funcionam como uma “cesta de produtos” composta por empresas que possuem ações/ativos na bolsa e que representam algum índice. Esse índice nada mais é do que uma planilha que indica para os investidores quais são as ações que estão sendo mais negociadas.
Podemos resumir então que um ETF é como um “pacote” ou “plano” de ações/ativos que estão melhores posicionadas no mercado, conforme a referencia do índice.
Quem pode investir em ETF?
Qualquer pessoa pode investir em ETF, basta ter acesso ao home broker de alguma corretora de investimentos. Isso mesmo, os ETFs assim como as ações, são negociados dentro do Home Broker.
Semelhante a Ações e outros, basta digitar o ticker do ETF no home broker. Depois, o fundo escolhido aparecerá na sua tela e será possível conferir o preço e emitir uma ordem de compra.
Os EFTs são indicados para quem quer começar a investir na renda variável ou para aqueles investidores que querem diversificar sua carteira, mas não tem tempo disponível para analisar ativo por ativo.
Quanto custa um ETF?
É possível encontrar ETFs por menos de R$ 100,00.
O principal custo desse tipo de investimento é a taxa de administração cobrada pela gestora do produto. Como os ETFs são negociados na bolsa, também pode haver custos de corretagem e custódia, dependendo das taxas cobradas pela sua corretora.
Ele também tem incidência do imposto de renda sendo que as regras são bem claras. Investimentos que forem vendidos antes dos 30 dias sofre incidência de 20% sobre o rendimento e demais período é cobrado 15% sobre o rendimento.
Tipos de ETF
Há uma grande variedade de tipos de ETF.
Os mais conhecidos são os Fundos de Índices de ações. No Brasil o mais negociado é o BOVA11 que replica o índice do Ibovespa. Esse tipo de ETF como o BOVA11 é considerado EFTs de índices amplos.
Além deste, também temos ETFs de segmentados, setoriais, nacionais ou internacionais.
Existe ainda ETFs de criptomoedas, que são os queridinhos do momento, de commodities e de papéis de renda fixa. Os ETFs de renda fixa replicam índices formados por títulos públicos com diferentes prazos de vencimento.
E por fim tem o ETF de Fundos Imobiliários que acompanha o IFIX – índice do setor imobiliário.
Vale a pena investir em ETF?
Essa é uma boa opção para diversificar a carteira. Porém, é preciso ficar atendo, pois nem todas as empresas estão dentro de um ETF. Como ele indica apenas as ações mais bem posicionadas na bolsa em determinado período, empresas menores com grande potencial de crescimento poderiam ficar fora da sua carteira, fazendo você perder bons rendimentos futuros.
Por isso a importância de sempre avaliar antes de qualquer operação na bolsa de valores. Estude esse mercado antes de investir. Por ser investimento de renda variável é considerado investimento de risco.
Também é importante avaliar o quanto esses índices estão variando ao ano. E por fim entenda que assim como demais ativos, ETFs muito negociados nem sempre são os que rendem mais.