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Ficar milionário é o desejo da grande maioria dos investidores. Contudo, os desafios no mercado são muitos e a maioria simplesmente nunca “chega lá”. Agora, uma pesquisa da agência CNBC, um dos canais de TV paga mais influentes dos EUA, mostrou que a criptografia é uma tendência entre milionários Millennials ou da “Geração Y”, como são chamados os nascidos entre 1980 e 1994.

Quase metade desses jovens investidores que possuem extratos bancários com mais de US $ 1 milhão respondeu que havia colocado grande parte de seus fundos no mercado cripto. É um contraste com os ricos das gerações mais velhas, que ainda preferem a moeda fiduciária.

A pesquisa da CNBC ouviu 750 participantes e concluiu que 47% dos jovens milionários da geração investiram pelo menos 25% se sua riqueza em criptomoedas. Outros 30% chegaram a colocar pelo menos metade de seus ativos em criptografia.

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O levantamento foi feito pelo Spectrum Group. George Walper, presidente do Instituto de pesquisas, explicou por que as gerações mais jovens acham o mercado tão atraente: “Esses investidores mais jovens começaram a pensar nisso quando ainda não era algo tão conhecido. Eles estavam mais envolvidos com a ideia, embora ela ainda fosse nova”.

Por outro lado, a maioria dos investidores com mais de 40 anos de idade que possuem pelo menos US $ 1 milhão não gosta de ativos digitais. A grande maioria (83%) não acreditam no mercado de criptografia e não colocam seus bens nele. Na verdade, apenas 10% deles mantém mais um décimo de sua fortuna em criptomoedas. “As gerações mais velhas estão ainda mais atrasadas no entendimento desse mercado”, explica Walper.

Outro dado importante é que quase metade dos jovens milionários possuiu tokens não fungíveis (NFTs), enquanto 40% o consideram como uma opção de investimento futuro. Curiosamente, a maioria dos participantes da pesquisa não sabiam explicar exatamente o que são NFTs, mas ainda assim os descreveram como “a próxima grande novidade”. 

Essa não é uma tendência apenas entre pessoas ricas. No final de abril, a exchange Gemini, conduziu outra pesquisa indicando que cerca de 14% dos cidadãos dos EUA já haviam comprado algum ativo digital. Dois terços dos entrevistados disseram ser “curiosos sobre a criptografia”, enquanto 23 se colocaram como “desinteressados”.

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Como era esperado, bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais popular, já que quase todos (95%) os entrevistados responderam que a conhecem. Já 87% dos que investiram disseram possuir BTC.

Os americanos também demonstraram bom conhecimento sobre altcoins, pois 36% colocaram parte de sua riqueza em ether (ETH), 22% em bitcoin cash (BCH) e 16% em litecoin (LTC). Assim como a pesquisa da CNBC, Gemini descobriu que a maioria dos investidores em criptografia são jovens entre 25 e 44 anos. De acordo com os dados coletados, o perfil do proprietário da criptomoeda “médio” é do sexo masculino, de 38 anos, que ganha aproximadamente US $ 111.000 um ano.