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A inflação nos Estados Unidos foi, em abril, teve o maior crescimento em mais de uma década. Especialistas atribuem isso a questões relacionadas com a pandemia, mas a avaliação é que os norte-americanos podem migrar para investimentos mais lucrativos para buscar uma compensação.

O índice de preços ao consumidor alcançou 4,2% em 12 meses até abril, contra 2,6% em março. Trata-de do maior aumento desde setembro de 2008.

Ao mesmo tempo, uma pesquisa do grupo Digital New York (NYDIG), aponta que cerca de 46 milhões de cidadãos dos Estados Unidos investem em Bitcoin. Para efeitos de comparação, é o equivalemte a 17% da população adulta do país.

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Divulgado em 12 de maio, o levantamento mostra que 75% dos entrevistados gostariam de “ter mais informações” sobre pagamentos de seguros com Bitcoin. Também foi-lhes perguntado como se sentiriam se as seguradoras investissem menos de 2% do seu capital em Bitcoin.

As respostas se dividiram. Pouco mais de 43% disseram aceitar a proposta, enquanto 42% “considerariam”. Apenas 15% não aprovaram a ideia.

Além disso, a pesquisa revelou que cerca da metade dos entrevistados desejam receber alguns ou todos os benefícios do seguro em BTC.

Ao todo, foram entrevistados 1.050 consumidores com renda anual de pelo menos US$ 50 mil. Os dados foram separados por idade, etnia, sexo, educação e área de residência. Cinquenta e três por cento dos entrevistados não possuem ativos digitais. Por outro lado, 55% pensam em investir em criptomoedas.

Objetivo é enriquecer

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Outra pesquisa sobre o tema, feita este ano pela MagnifyMoney, aponta que 62% dos investidores de criptomoedas acreditam vão enriquecer fazendo isso.

Nos últimos meses, grandes players do mercado, como PayPal, Visa, Tesla e MicroStrategy anunciaram investimentos ou expansão de mercado usando Bitcoin.

Este ano, algumas altcoins apresentaram crescimentos significativos, como Ethereum e Dogecoin.
A ETH atingiu quase US$ 500 bilhões em valor de mercado e a Dogecoin teve um crescimento de 880% desde abril.